Indicadores de Eficiência no Controle de Qualidade de Matéria-Prima em Linhas de Pesquisa

Como medir e aplicar indicadores para garantir insumos confiáveis e resultados consistentes na pesquisa

A excelência na pesquisa científica e no desenvolvimento tecnológico depende de uma série de fatores interligados. Um dos mais relevantes é a qualidade da matéria-prima utilizada nos experimentos e processos de formulação. Em linhas de pesquisa aplicadas à indústria, à saúde, à biotecnologia e a diversos setores produtivos, o controle rigoroso dos insumos é uma prática estratégica que impacta diretamente os resultados obtidos.

Os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa surgem como ferramentas indispensáveis para garantir a confiabilidade, reprodutibilidade e robustez das análises conduzidas nos centros de inovação. Quando bem definidos e corretamente aplicados, esses indicadores contribuem não apenas para detectar falhas e inconformidades, mas também para antecipá-las, reduzindo retrabalhos, desperdícios e comprometimentos de recursos valiosos.

A matéria-prima de qualidade é o ponto de partida para qualquer pesquisa bem-sucedida. Se a base experimental estiver contaminada, fora de especificação ou instável, os resultados obtidos poderão induzir erros de interpretação, dificultar a validação de hipóteses e até comprometer a continuidade do projeto. A conexão entre qualidade dos insumos e a precisão das conclusões experimentais é direta e crítica, especialmente em ambientes onde o rigor científico é um imperativo.

Neste artigo, o objetivo é apresentar os principais indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa, esclarecendo seus conceitos, suas diferenças em relação a outros tipos de métricas e, sobretudo, como aplicá-los de maneira eficaz no cotidiano de laboratórios, institutos e áreas de P&D.


1. O Que São Indicadores de Eficiência no Controle de Qualidade?

Os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa são métricas que permitem avaliar o desempenho do processo de análise e liberação de insumos utilizados em experimentações científicas. Esses indicadores não se limitam a informar se uma amostra atende ou não aos critérios pré-estabelecidos de qualidade, mas também ajudam a mensurar quão eficaz é o processo de controle e o tempo demandado para garantir a conformidade dos materiais utilizados.

Na prática, esses indicadores traduzem dados laboratoriais, operacionais e estatísticos em informações gerenciais, permitindo decisões rápidas e fundamentadas. Ao observar os níveis de conformidade, o tempo médio de liberação, a frequência de retrabalhos ou a variabilidade de resultados, é possível ajustar procedimentos, requalificar fornecedores, identificar gargalos e elevar o padrão de qualidade da pesquisa.

Definição de Indicadores de Eficiência

O termo “eficiência” está relacionado ao melhor uso possível dos recursos disponíveis. No contexto do controle de qualidade, trata-se da capacidade de alcançar os objetivos de inspeção e validação da matéria-prima com o mínimo de perdas, atrasos ou intervenções corretivas. Portanto, os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa visam mensurar:

  • A rapidez com que os insumos são analisados e liberados para uso;

  • A taxa de conformidade das amostras recebidas;

  • A frequência com que é necessário realizar correções ou retrabalhos nos lotes analisados;

  • A aderência dos resultados às especificações pré-definidas.

A eficiência, nesse caso, não significa apenas “fazer rápido”, mas “fazer certo, de forma consistente, e com uso otimizado dos recursos”.

Diferença entre Indicadores de Desempenho e de Qualidade

É comum a confusão entre indicadores de desempenho e indicadores de qualidade, mas suas funções são complementares e não equivalentes. Os indicadores de desempenho focam na produtividade, no custo e na eficiência operacional. Por exemplo, tempo médio de análise, número de amostras processadas por turno ou consumo de reagentes por análise.

Já os indicadores de qualidade concentram-se nos resultados obtidos a partir do controle da matéria-prima. Exemplos incluem taxa de conformidade, percentual de desvio de especificação, número de não conformidades detectadas ou grau de precisão das análises.

No entanto, os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa integram aspectos dos dois universos. Eles estão no cruzamento entre desempenho e qualidade, pois avaliam se os insumos estão sendo validados com rapidez, precisão e consistência. Isso é essencial em ambientes de pesquisa onde o tempo é valioso e os resultados precisam ser confiáveis para justificar avanços ou reprocessamentos.

Importância da Medição Sistemática na Rastreabilidade de Processos de Pesquisa

A medição sistemática por meio de indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa é fundamental para garantir a rastreabilidade dos processos experimentais. Quando cada lote de matéria-prima é analisado de forma criteriosa e seu histórico é documentado, cria-se um banco de dados técnico que pode ser consultado em casos de dúvidas, inconsistências ou auditorias.

A rastreabilidade é especialmente crítica em pesquisas com aplicação regulatória, como desenvolvimento de fármacos, alimentos funcionais, materiais biomédicos, entre outros. Nesses contextos, qualquer inconformidade na matéria-prima pode invalidar o estudo completo ou atrasar aprovações junto a agências reguladoras.

Além disso, a medição contínua por meio de indicadores permite detectar tendências antes que se tornem problemas. Um leve aumento na taxa de inconformidades, uma queda na precisão analítica ou um atraso sistemático na liberação de lotes são sinais que podem ser corrigidos de forma antecipada quando os dados são bem monitorados.

Portanto, mais do que uma ferramenta operacional, os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa devem ser encarados como instrumentos estratégicos de gestão da qualidade. Eles alinham ciência e controle, fortalecendo os pilares da pesquisa moderna: reprodutibilidade, transparência e inovação com segurança.

Papel do Controle de Qualidade na Linha de Pesquisa

O controle de qualidade desempenha um papel estratégico em qualquer linha de pesquisa que dependa do uso de matérias-primas. Seja em projetos laboratoriais, acadêmicos ou industriais, assegurar que os insumos estejam dentro dos padrões estabelecidos é um requisito básico para garantir a confiabilidade dos resultados experimentais. É nesse ponto que os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa demonstram seu real valor: eles permitem avaliar continuamente se o processo de verificação da qualidade está funcionando conforme o planejado e com o desempenho esperado.

Fases do Controle de Qualidade em Ambientes de Pesquisa

O controle de qualidade pode ser dividido em três fases principais dentro de um fluxo de pesquisa científica:

  1. Recebimento e inspeção da matéria-prima – Nesta etapa, os materiais são verificados quanto à integridade da embalagem, conformidade com o pedido, presença de certificados e prazos de validade. Já nesse momento, indicadores como o tempo de resposta da inspeção e a taxa de não conformidade inicial podem ser aplicados.

  2. Análise físico-química ou microbiológica – Aqui, a matéria-prima passa por ensaios padronizados. Os resultados devem atender aos critérios pré-estabelecidos, e os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa ajudam a mensurar a precisão, repetibilidade e velocidade das análises.

  3. Liberação ou rejeição do material – Após a análise, a equipe técnica decide sobre a liberação ou devolução do material. Indicadores como o tempo total de liberação, percentual de reprovação e retrabalho são fundamentais para avaliar essa fase.

Em todas essas etapas, os dados obtidos alimentam os indicadores, que fornecem uma visão ampla sobre a performance do processo de controle de qualidade. Assim, é possível melhorar continuamente os procedimentos adotados.

Impacto da Matéria-Prima Inadequada em Experimentos e Validações

A utilização de matéria-prima fora de especificação pode comprometer toda uma cadeia de pesquisa. Resultados falsos positivos, falhas na replicabilidade dos dados, ruídos nos testes estatísticos e até perda de amostras ou culturas biológicas são apenas algumas das consequências negativas.

Além disso, quando a origem do problema é rastreada e se descobre que o erro foi causado por uma falha no controle de qualidade da matéria-prima, a credibilidade da pesquisa e da equipe responsável pode ser colocada em xeque. Por isso, os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa tornam-se instrumentos de proteção científica e reputacional.

Esses indicadores também são úteis para o planejamento de compras e o controle de estoque, evitando a aquisição recorrente de insumos problemáticos, promovendo fornecedores com melhor desempenho e racionalizando o uso dos recursos disponíveis.

Vantagens do Controle Proativo Baseado em Indicadores

Quando o controle de qualidade é orientado por dados e indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa, há uma mudança de mentalidade: sai o modelo reativo, que age apenas após a ocorrência de falhas, e entra o modelo proativo, que antecipa problemas e reduz riscos.

Entre os principais benefícios dessa abordagem estão:

  • Redução de retrabalhos e desperdícios: ao detectar insumos fora de padrão logo na entrada, evita-se que eles contaminem lotes de produção ou etapas de teste.

  • Otimização de tempo e recursos humanos: indicadores como tempo médio de liberação e taxa de retrabalho ajudam a distribuir melhor as tarefas da equipe de controle.

  • Aprimoramento dos métodos analíticos: com o acompanhamento contínuo da eficiência das análises, é possível revisar procedimentos que estejam gerando variabilidade excessiva ou baixa precisão.

  • Tomada de decisão mais rápida e fundamentada: relatórios gerados a partir de indicadores confiáveis auxiliam na definição de prioridades e investimentos.

Essa forma de atuação baseada em evidências consolida uma cultura de qualidade no ambiente de pesquisa e contribui para a construção de conhecimento mais sólido, confiável e aplicável.

Principais Ferramentas e Metodologias Utilizadas

A adoção de ferramentas específicas para o monitoramento e análise de processos é essencial para garantir a consistência, a precisão e a melhoria contínua no controle de qualidade. Essas ferramentas não apenas organizam e padronizam os dados obtidos, mas também potencializam o uso dos indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa, fornecendo subsídios técnicos para ações corretivas, preventivas e preditivas.

A seguir, destacamos as metodologias mais utilizadas em ambientes de pesquisa científica e laboratórios de desenvolvimento.


 CEP – Controle Estatístico de Processo

O Controle Estatístico de Processo (CEP) é uma das ferramentas mais tradicionais e eficazes no monitoramento de variações em processos analíticos. Por meio de gráficos e cálculos estatísticos, o CEP permite identificar desvios em tempo real, antes que esses se tornem falhas críticas.

Na prática, o CEP utiliza:

  • Gráficos de controle (ex: X-barra, R, p) para visualizar a estabilidade das análises ao longo do tempo;

  • Histograma para identificar a distribuição dos dados em relação às especificações;

  • Tendências e padrões de variação, permitindo ajustes antes de uma inconformidade ocorrer.

No contexto dos indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa, o CEP é particularmente útil para verificar a capacidade de um método analítico manter-se dentro dos parâmetros desejados, garantindo reprodutibilidade e confiabilidade nos resultados obtidos.


Análise de Pareto e Diagrama de Causa e Efeito

A Análise de Pareto, também conhecida como regra 80/20, é uma ferramenta gráfica que ajuda a identificar os principais fatores que contribuem para problemas recorrentes. Aplicada ao controle de qualidade de matéria-prima, ela permite visualizar, por exemplo, quais são os tipos de não conformidades mais frequentes ou quais fornecedores concentram o maior número de falhas.

Já o Diagrama de Causa e Efeito (ou diagrama de Ishikawa/espinha de peixe) é usado para organizar possíveis causas de um problema específico, agrupando-as em categorias como:

  • Método de análise

  • Equipamento

  • Mão de obra

  • Ambiente

  • Material (matéria-prima)

  • Medição

Essas ferramentas complementam os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa ao fornecerem insumos visuais e analíticos que facilitam a priorização de ações de melhoria e o direcionamento de recursos de forma estratégica.


 Boas Práticas de Laboratório (BPL)

As Boas Práticas de Laboratório são um conjunto de princípios que asseguram a integridade, a rastreabilidade e a validade dos dados obtidos em ambientes científicos. Elas estabelecem normas para:

  • Documentação padronizada de procedimentos e resultados;

  • Treinamento contínuo da equipe técnica;

  • Calibração e manutenção de equipamentos;

  • Controle de registros e amostras.

A aplicação das BPL é indispensável para garantir que os dados usados na construção dos indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa sejam confiáveis, auditáveis e consistentes ao longo do tempo.

Além disso, o uso rigoroso das BPL reforça a segurança dos dados gerados e atende a exigências regulatórias em áreas como farmacologia, toxicologia, alimentos e cosméticos.


Sistemas Informatizados de Gestão da Qualidade (LIMS e ERP)

Com a evolução da digitalização nos ambientes de pesquisa, diversas organizações têm adotado sistemas informatizados para integrar e automatizar o processo de controle de qualidade. Entre os mais relevantes, destacam-se:

  • LIMS (Laboratory Information Management System): voltado especificamente para o gerenciamento de dados laboratoriais, controle de amostras, emissão de laudos e rastreabilidade dos resultados;

  • ERP com módulo de qualidade: sistemas integrados de gestão que possibilitam o acompanhamento do ciclo completo da matéria-prima, desde a compra até a aprovação técnica.

Essas plataformas permitem o cruzamento de dados analíticos com indicadores operacionais, gerando painéis de controle (dashboards) com os principais indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa, como tempo médio de liberação, taxa de rejeição e frequência de retrabalhos.

Com isso, decisões mais rápidas e embasadas podem ser tomadas por gestores de P&D, qualidade e suprimentos, elevando o nível de controle e previsibilidade dos processos.

Como Implementar Indicadores na Prática

A simples definição dos indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa não é suficiente para garantir a melhoria contínua dos processos laboratoriais. É necessário implementar esses indicadores de forma estratégica, com etapas bem definidas e acompanhamento sistemático. A adoção prática envolve não apenas a seleção correta das métricas, mas também sua integração com os fluxos de trabalho existentes, capacitação da equipe e mecanismos de revisão periódica.

Abaixo, exploramos as etapas essenciais para uma implementação eficaz e sustentável dos indicadores.


Etapas: Seleção, Monitoramento, Análise e Revisão

A estrutura de implementação de indicadores segue um ciclo lógico que pode ser dividido em quatro etapas principais:

Seleção dos indicadores mais relevantes
Nem todos os indicadores são aplicáveis a todas as realidades. O primeiro passo é definir quais métricas fazem sentido de acordo com o tipo de matéria-prima utilizada, o escopo da linha de pesquisa e os métodos de análise disponíveis. Indicadores como taxa de conformidade, tempo de liberação e índice de retrabalho são comuns em contextos laboratoriais, mas outros podem ser mais específicos, como grau de estabilidade térmica ou taxa de oxidação.

Monitoramento contínuo dos dados
Os dados que alimentam os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa devem ser coletados com regularidade e precisão. O ideal é que esse monitoramento ocorra de forma integrada ao processo de análise, por meio de planilhas padronizadas, softwares laboratoriais (como LIMS) ou formulários digitais. A periodicidade da coleta também deve ser ajustada conforme a criticidade dos dados.

Análise sistemática dos resultados
Com os dados disponíveis, é necessário gerar relatórios periódicos (semanais, mensais, trimestrais) para avaliação dos resultados. Gráficos, histogramas e dashboards ajudam a visualizar tendências, detectar variações fora do padrão e identificar oportunidades de melhoria. É nessa etapa que os indicadores ganham valor estratégico, pois orientam decisões com base em evidências.

Revisão e readequação dos indicadores
Os indicadores não são estáticos. Com o tempo, mudanças nos procedimentos analíticos, nos fornecedores de matéria-prima ou nos requisitos do projeto podem tornar certos indicadores obsoletos ou insuficientes. Por isso, é importante revisar periodicamente o conjunto de indicadores utilizados, adaptando-os à realidade atual da pesquisa.


Definição de Metas e Parâmetros de Aceitação

Cada indicador de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa deve ser acompanhado de uma meta clara e parâmetros de aceitação. Esses limites ajudam a definir se o desempenho está dentro do esperado ou se exige intervenção.

Por exemplo:

  • Para o tempo médio de liberação de matéria-prima, a meta pode ser inferior a 8 horas;

  • Para o índice de não conformidade, a meta aceitável pode ser abaixo de 2%;

  • Para o coeficiente de variação de resultados, o limite pode ser até 5%.

Essas metas devem ser realistas e alinhadas com as capacidades técnicas da equipe, a infraestrutura laboratorial disponível e os padrões regulatórios aplicáveis. É importante que estejam formalizadas em documentos internos, como Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) e planos de controle da qualidade.

Além disso, metas desafiadoras, porém alcançáveis, incentivam a melhoria contínua, estimulam o engajamento da equipe e criam um ambiente voltado para a excelência científica.


 Ferramentas de Registro: Planilhas, ERPs, LIMS

A eficiência na implementação de indicadores depende, em grande parte, da forma como os dados são organizados e consultados. Os métodos mais comuns de registro incluem:

Planilhas eletrônicas (Excel, Google Sheets)
São recursos acessíveis e fáceis de customizar. Permitem o controle básico dos indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa, principalmente em laboratórios com menor volume de dados. Podem incluir fórmulas automáticas, gráficos dinâmicos e filtros por lote ou fornecedor.

Sistemas ERP com módulo de qualidade
Em empresas que já utilizam sistemas integrados de gestão, os módulos de qualidade permitem a centralização de dados, relacionando os indicadores com outras áreas, como compras, estoque e produção. Essa integração melhora o controle de insumos e facilita auditorias internas.

Sistemas LIMS (Laboratory Information Management System)
Voltados para a realidade laboratorial, os LIMS oferecem funcionalidades específicas como rastreamento de amostras, registro automatizado de resultados, alertas por não conformidade e geração de relatórios técnicos. São ideais para ambientes com alto volume de análises ou exigências regulatórias rigorosas.

Independentemente da ferramenta escolhida, é fundamental que haja padronização dos registros, segurança na armazenagem das informações e facilidade de acesso aos dados históricos.

Integração com Sistemas de Gestão da Qualidade

A eficácia dos indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa depende, em grande parte, da capacidade de integrar dados, processos e ferramentas de forma automatizada. A centralização das informações é o que permite uma gestão mais ágil, segura e estratégica da qualidade. Por isso, a integração com sistemas de gestão é um dos pilares para a transformação digital em laboratórios, centros de pesquisa e setores industriais que atuam com inovação tecnológica.

Sistemas como ERPs, LIMS, softwares de BI e plataformas especializadas oferecem os recursos necessários para consolidar os dados gerados nas análises de matéria-prima e transformá-los em inteligência acionável. A seguir, destacamos como essas integrações funcionam na prática — com ênfase nas soluções oferecidas pela plataforma IndustriaPro.


 Alinhamento com Padrões de Qualidade (ISO, BPF, Boas Práticas)

A integração de indicadores com sistemas de qualidade baseados em normas internacionais traz diversos benefícios, como:

  • Rastreabilidade de todos os dados analíticos vinculados a lotes, fornecedores e datas de recebimento;

  • Conformidade com exigências da ISO 9001, ISO 17025, Boas Práticas de Fabricação (BPF) e diretrizes de auditorias externas;

  • Redução de falhas humanas, graças à automação de registros, alertas de não conformidade e bloqueios automáticos de uso de insumos fora de padrão;

  • Validação eletrônica de registros com assinatura digital e histórico de alterações (log de auditoria).

Ao automatizar a comunicação entre o controle de qualidade e os demais setores da organização, é possível padronizar ações, encurtar prazos de resposta e garantir que os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa reflitam com precisão o desempenho real do processo.


 Integrações Disponíveis com a Plataforma IndustriaPro

A plataforma IndustriaPro se destaca por oferecer uma variedade de integrações nativas com sistemas líderes de mercado, o que torna sua aplicação ideal para empresas que precisam de um ambiente completo de controle, automação e análise de dados industriais — inclusive no controle da qualidade de matéria-prima.

Abaixo, apresentamos as principais integrações oferecidas pela IndustriaPro, disponíveis no endereço oficial: industriapro.com.br/integracoes

ERP TOTVS

Integração robusta com o sistema TOTVS permite sincronizar dados de compras, recebimento de matéria-prima, registros fiscais e movimentações de estoque com os módulos de controle de qualidade do IndustriaPro. Com isso, os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa são atualizados em tempo real e alimentam dashboards integrados com o ERP.

Blip e WhatsApp Business API

Permite configurar alertas automáticos para os responsáveis técnicos e operadores quando há uma não conformidade, necessidade de análise emergencial ou bloqueio de lote. Essa automação melhora a velocidade de resposta da equipe e garante rastreabilidade digital das ações.

Power BI e Google Data Studio

As integrações com ferramentas de BI permitem transformar os dados coletados no IndustriaPro em dashboards visuais e personalizáveis. Isso facilita a análise de tendências, comparações entre fornecedores e projeções para melhoria contínua dos indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa.

Microsoft Teams e Slack

Essas integrações possibilitam a comunicação instantânea entre áreas técnicas, laboratórios e setores administrativos. As notificações de novos registros, não conformidades ou pendências podem ser distribuídas automaticamente nos canais de colaboração da equipe.

Ploomes e CRM externos

No caso de empresas que realizam desenvolvimento sob demanda ou prestam serviços de P&D, a integração com CRMs como Ploomes possibilita vincular os indicadores de qualidade diretamente ao histórico do cliente, otimizando a entrega de laudos e relatórios técnicos.


 Benefícios Diretos das Integrações na Gestão de Qualidade

Ao adotar uma plataforma como o IndustriaPro integrada com os demais sistemas da empresa, o laboratório de controle de qualidade passa a operar com:

  • Dados em tempo real: sem a necessidade de planilhas manuais ou múltiplos pontos de entrada.

  • Alertas automatizados: notificações imediatas quando um lote está fora dos padrões.

  • Relatórios inteligentes: com análises multidimensionais que alimentam os indicadores de forma contínua.

  • Rápida rastreabilidade: todos os registros associados a uma amostra, fornecedor, data, operador ou tipo de análise são recuperáveis com poucos cliques.

Essas integrações garantem maior fluidez operacional, conformidade normativa e confiabilidade nos dados, transformando os indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa em ativos estratégicos para o sucesso da empresa ou do centro de inovação.

Conclusão

A adoção de indicadores de eficiência no controle de qualidade de matéria-prima em linhas de pesquisa é uma prática indispensável para garantir a integridade, a confiabilidade e a excelência dos resultados científicos e tecnológicos. Em um cenário cada vez mais orientado por dados, a capacidade de medir, interpretar e agir com base em métricas objetivas transforma o controle de qualidade de uma etapa burocrática em um diferencial estratégico.

Ao longo deste conteúdo, ficou evidente que a eficiência não diz respeito apenas à rapidez na liberação de materiais, mas à coerência entre desempenho operacional e qualidade técnica. Indicadores bem definidos permitem identificar gargalos, antecipar falhas, qualificar fornecedores, padronizar análises e, principalmente, sustentar decisões com base em evidências concretas.

A implementação eficaz exige planejamento, sistematização e integração com ferramentas de gestão — papel que soluções como o IndustriaPro cumprem com alto grau de automação, conectividade e inteligência. Com apoio de sistemas que unem controle, rastreabilidade e análise visual, os laboratórios e centros de pesquisa ganham maior capacidade de resposta, conformidade regulatória e vantagem competitiva.

No fim, investir em indicadores é investir na qualidade da pesquisa, no uso eficiente dos recursos e na inovação segura e sustentável.

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Perguntas mais comuns - Indicadores de Eficiência no Controle de Qualidade de Matéria-Prima em Linhas de Pesquisa


São métricas que medem a capacidade dos processos de análise e validação de insumos em entregar resultados confiáveis, rápidos e consistentes.

 

Desempenho mede produtividade; qualidade avalia conformidade. Os indicadores de eficiência unem os dois aspectos.

 

Porque insumos fora de padrão comprometem a reprodutibilidade e a credibilidade dos resultados.

 

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Escrito por:

Gabriela Gomes


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